Isso porque não temos conhecimento e nem controle sobre as inúmeras variáveis que regem o comportamento de um Circuito Eletrônico, que é um sistema físico real.
Por isso é imprescindível aplicarmos algumas, ou várias, simplificações ao projeto de um circuito analógico e depois torcermos para que ele funcione dentro dos limites esperados.
Geralmente estas simplificações são no sentido de linearizarmos o processamento de sinal que ocorre entre a entrada e a saída do circuito.
Mas geralmente surgem distorções, que podem ser de muito ruins a desprezíveis para o resultado final esperado.
A experiência, “try and see”, aliada aos métodos científicos formais, nos ensinam onde e como aplicarmos as simplificações necessárias.
Na analise manual, sem auxilio de um simulador, é onde precisamos aplicar a maior quantidade possível de simplificações. Nesta condição o projeto é geralmente realizado a partir de uma regra de três.
Com o simulador podemos ir até um pouco mais longe na inclusão de fatores complexos a analise, mas não além do poder de processamento da maquina que realiza a simulação, que também é limitado.
O circuito real construído e funcionando mostrará o quão próximo ou distante do objetivo final chegamos.
Dependendo da magnitude do erro no circuito real, da próxima vez teremos um norte para decidir onde temos que aplicar mais ou menos simplificações durante o ciclo de projeto.
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